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Artigo discute sobre a situação das rotatórias em Espumoso

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 “UMA ILHA EM QUESTÃO“ 

Este artigo levanta questão das “rotatórias” na cidade de Espumoso-RS, chegando a ser questão levantada na sessão da Câmara de Vereadores.

Como sabemos as soluções de engenharia de trafego em uma cidade não podem ser simplesmente implantadas, dependem das condições sociais, culturais, econômicas e educacionais das pessoas, assim deve ser analisada a aplicabilidade do local em questão.

O Código de Trânsito Brasileiro prevê uma clara divisão de responsabilidades e uma sólida parceria entre órgãos federais, estaduais e municipais. Os municípios, em particular, tiveram sua esfera de competência substancialmente ampliada no tratamento das questões de trânsito. Aliás, nada mais justo se considerarmos que é nele que o cidadão efetivamente mora, trabalha e se movimenta, ali encontrando sua circunstância concreta e imediata de vida comunitária e expressão política. Compete agora aos órgãos executivos municipais de trânsito exercer nada menos que vinte e uma atribuições descritas no artigo 24 do CTB. Uma vez preenchidos os requisitos para integração do município ao Sistema Nacional de Trânsito, ele assume a responsabilidade pelo planejamento, o projeto, a operação e a fiscalização, não apenas no perímetro urbano, mas também nas estradas municipais. A prefeitura passa a desempenhar tarefas de sinalização, fiscalização, aplicação de penalidades e educação de trânsito.

 

Para entendermos o que seria uma “Mini-Rotatoria”, que pretendem ser posta em funcionamento entre as ruas Av. Fernando Ferrari e Padre Réus e Av. Fernando Ferrari e Barão do Rio Branco, onde até o momento são consideradas apenas ilhas que auxiliam no fluxo do transito devido a sinalização das ruas em questão. O Código Brasileiro de Trânsito (CTB) define sinalização como “conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados nas vias públicas com o objetivo de garantir sua utilização adequada”. Ainda segundo o mesmo, a função principal da sinalização é possibilitar a “melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam”.

Mini-Rotatorias construídas em ambientes urbanos, projetadas para acomodar automóveis exigindo que os motoristas conduzam os veículos em torno da ilha central, um projeto onde deverá ser observado uma série de fatores incluindo, geometria do cruzamento existente, distância dos cruzamentos, instalações visíveis, capacidade de trafego, todas as sinalizações horizontais, verticais com placas de regulamentação e advertência, faixas de segurança para pedestres e ciclistas.

Badé (2006) diz que a confiança numa possível melhora na segurança do cruzamento não deve ser colocada apenas na existência da ilha central, mas numa série de questões a serem levantadas e discutidas. Uma vez que à muitos exemplos em que o posicionamento da ilha central é fraco e permite que os motoristas trafeguem sobre a mesma ou não respeitem o sentido de circulação.

 Marcia Andrade é Gerente e Instrutora de Trânsito do CFC Geremias de Espumoso.

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