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Judiciário repassa R$ 154 milhões para a saúde pública no Estado

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O Poder Judiciário do Rio Grande do Sul promoveu nesta quarta-feira (13/12) a sua maior doação, na área da saúde pública,  nesta década.   Durante cerimônia ocorrida no TJ, a Chefe do Poder Judiciário, Desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira,  anunciou o repasse R$ 154.705.923,56 ao Estado, durante o Ato de Assinatura de Termo de Cooperação entre o TJ e o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Saúde, para a doação  de recursos que serão destinados à  ampliação e qualificação de serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos serão divididos em custeio e investimento, conforme destinação que segue abaixo:

– Custeio, com a destinação de R$ 107 milhões divididos em :

  • R$ 15 milhões para aquisição de medicamentos oncológicos deferidos em ações judiciais;
  • R$ 25 milhões para continuidade do Programa da Oncologia registrado no FPE nº 4849/2022;
  • R$ 20 milhões para Reabilitação Auditiva;
  • R$ 6 milhões para tratamento cirúrgico de escoliose pediátrica;
  • R$ 7 milhões para tratamento de feridas crônicas;
  • R$ 14 milhões para ortopedia cirúrgica;
  • R$ 20 milhões para oftalmologia, em acuidade visual na infância e catarata no idoso.

– Investimento de R$ 47.705.923, 56, distribuídos da seguinte forma:

  • R$ 20 milhões para equipamentos destinados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre;
  • R$ 5,64 milhões destinados para aquisição de aparelho de Ressonância Magnética Nuclear, na Santa Casa de Pelotas;
  • R$ 10 milhões para obra na área de transplantes da Santa Casa de Porto Alegre
  • R$ 5 milhões para equipamento de Hemodinâmica do Hospital Vida e Saúde de Santa Rosa;
  • R$ 3 milhões para equipamento Angiógrafo do Hospital de Caridade de Ijuí;
  • R$ 4.065.923,56 para obra do Centro de Oncologia do Hospital de Clínicas de Passo Fundo.

A Presidente Iris lembrou que, no final de 2022, foram doados outros R$ 94 milhões para a área da saúde pública, com o objetivo de reduzir a fila de espera nos atendimentos de oncologia em decorrência dos reflexos da pandemia. “A Justiça não é cega! Muito embora, como sabemos, a missão precípua do Poder Judiciário seja a pacificação dos conflitos sociais e a garantia dos direitos, nosso Tribunal jamais está alheio às dificuldades da comunidade. Buscamos, de maneira incessante, a aproximação junto à sociedade, conhecendo suas necessidades e construindo soluções conjuntas aos problemas locais, com  vistas ao interesse público e ao bem comum”, disse ela.

TJRS

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