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Nove de cada 10 produtos ficaram mais caros em 2021

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A maior inflação dos últimos seis anos registrada em 2021 foi acompanhada por uma alta generalizada dos preços. De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quase nove de cada 10 produtos ficaram mais caros no ano passado.

Do total de 377 itens que fazem parte da cesta de consumo das famílias com renda entre um e 40 salários mínimos, 331 (87,8%) passaram a custar mais, 39 (10,34%) estão mais baratos e sete (1,86%) apresentaram estabilidade em 2021.

O resultado da chamada difusão é 8,75 pontos percentuais superior à taxa registrada em 2020 (79,05%), conforme os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Em 2015, última vez que o índice oficial havia superado 10%, a inflação atingiu 94% dos produtos analisados.

Vale destacar que, a partir de 2020, foram incluídos 56 novos itens para o cálculo da inflação oficial. De acordo com o IBGE, a mudança levou em conta a alteração dos hábitos de consumo da população, como o uso de transportes por aplicativo e serviços de streaming.

Entre os grupos analisados para a composição do índice oficial de preços, 143 dos 168 itens que compõem o segmento de alimentos e bebidas (+85,12%) tiveram variação positiva e contribuíram para a alta de 7,94% do grupo. Entre as maiores valorizações aparecem o café moído (+50,24%), a mandioca (+48,08%) e o açúcar refinado (+47,87%).

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