Em seguida, um segundo homem, que estava à frente do grupo, anunciou que iria socorrer o primo, momento em que foi alvejado com um tiro fatal na cabeça. O MP ainda relata que, sob o mesmo anúncio e objetivo de socorro, aproximaram-se as demais vítimas que foram, em sucessão, alvejadas.
Alexsander (de moletom branco), Cristiano (de boné cinza), Cristian (de boné vermelho) e Alisson (com a camisa do Internacional) foram mortos a tiros por PM. — Foto: Arquivo Pessoal
Nota dos assistentes de acusação:
“A família e as vítimas sobreviventes receberam com surpresa e tristeza a notícia de que o júri ocorrerá somente em julho de 2025. Já sabíamos que o júri seria marcado para uma data mais distante, ante à substituição da prisão por medidas cautelares ao acusado, porém tínhamos convicção de que ainda seria este ano. De fato, isso demonstra a sobrecarga que o poder judiciário enfrenta, principalmente nas varas do júri. Outrossim, mais importante do que o dia do julgamento, é a certeza de que a população de Porto Alegre representada pelos sete jurados, julgará o caso com imparcialidade e justiça. A família dos mortos entende que trata-se de um criminoso que executou quatro parentes à sangue frio. Diante disso, contamos que a justiça será feita. Em tempo, ressaltamos grande preocupação com o fato do réu estar livre, fardado e armado nas ruas da capital gaúcha. A função de policial Militar é incompatível com as atrocidades que o réu cometeu. Esperamos que esse pesadelo tenha fim em breve.”
Fonte: G1