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Quarta-feira reserva mais uma noite decisiva na rotina do Inter

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Pelo menos nas últimas 72 horas não há cena mais emblemática que antecede a decisão -feira entre Inter e São Paulo, às 20h, na Vila Belmiro do que a do presidente Alessandro Barcellos, de olhos fechados e com as duas mãos sobre os ombros de Abel Braga, na cerimônia do retorno do treinador buscado às pressas em meio ao conforto da aposentadoria para salvar o clube. Até que a bola role e os jogadores façam a sua parte, não só nesta quarta, mas também no domingo contra o Bragantino, é na figura de Abelão que foi captada a energia restabelecida do ambiente colorado virado praticamente do avesso com a troca do comando do time.

“Não posso prometer que não vai cair, mas tenho convicção de que vamos fazer de tudo para sair”, garantiu Abel no domingo quando foi recebido por torcedores até ali enxergando pouca possibilidade de reagir após a goleada contra o Vasco.

Sete dias. É esse o espaço de tempo que Abel terá de fazer valer a crença nele depositada muito mais na capacidade de mobilização do que de fato no trabalho de campo diante de um tempo exíguo para se exigir uma transformação no time. Talvez por isso e pela preocupação de não sair da Vila derrotado e ver a situação piorar ainda mais, ele planeja uma equipe mais reforçada do meio para trás.

Curiosamente no mesmo espaço de sete dias no começo de trabalho, os Díaz agiram de forma parecida. No entanto, em uma semana tiveram nove pontos a disputar e não seis como agora. Até ganhar do Botafogo, o Inter com os argentinos empatou com Juventude e Corinthians. Foi no jogo contra os cariocas que o esquema com três zagueiros foi lançado, o que deve se repetir hoje com a entrada de Juninho no time.

A se confirmar o que foi testado no último treino antes da viagem, o zagueiro se somará a Vitão e Mercado, o mesmo trio usado por Ramón Díaz e de resposta rápida da equipe naquele momento. Assim, deverão ser seis jogadores na meia-cancha contando os três volantes, os dois laterais e Alan Patrick com maior liberdade para se aproximar de Vitinho, o único atacante. Desta forma, Borré, Ricardo Mathias e Gustavo Prado serão as opções para o ataque, caso seja necessário correr atrás do resultado.

Independentemente qual seja ele, o Inter não sai salvo e muito menos rebaixado da Vila Belmiro. O drama seguirá até domingo, quando na casamata estará alguém que o torcedor se vê agora representado até pela crítica a quem o buscou. “Deixaram passar muito tempo, em uma situação quase que irreversível”, admite Abel.

*Correio do Povo

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