Nesta quinta-feira, 23 de novembro, a Polícia Federal desencadeou a Operação Harpia, uma ação nacional coordenada pela Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil (CCASI/CGCIBER/DCIBER/Polícia Federal). A operação visa o cumprimento de mandados de busca e apreensão em 24 estados e no Distrito Federal, simultaneamente, com o propósito de prender ofensores sexuais de crianças e resgatar vítimas, destacando a gravidade e a urgência no enfrentamento desse tipo de crime.
A investigação, originada na Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal, teve início com a análise de notícias de crimes relacionadas ao abuso sexual infantojuvenil online. Os relatórios de análise resultantes foram encaminhados para as unidades regionais da PF, desencadeando uma operação em todo o Brasil.
Além dos mandados de busca e apreensão, a Operação Harpia já resultou em prisões em decorrência das ações. Os investigados responderão, em tese, por crimes como armazenamento, compartilhamento e produção de material de abuso sexual infantil, bem como estupro de vulnerável.
A denominação “Harpia” foi escolhida, fazendo referência a uma ave de rapina conhecida por sua atenção aguçada e habilidade como caçadora, simbolizando o olhar vigilante e implacável da operação.
No Rio Grande do Sul, diversos municípios foram alvo das ações da Harpia, incluindo Alegrete, Camaquã, Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Gravataí, Marau, Nova Santa Rita, Pelotas, Porto Alegre, Santana do Livramento, São Sebastião do Caí, Tramandaí, e Viamão. Prisões em flagrante foram realizadas em alguns destes locais, reforçando a determinação da Polícia Federal em combater efetivamente crimes cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantojuvenil em todo o território nacional.
Fonte: Rádio Planalto FM