O drama das enchentes piorou nesta terça-feira (7) em Porto Alegre e em centenas de outras cidades do sul do país, onde a ajuda humanitária começa a chegar em meio a novos alertas de tempestade nos próximos dias.
A pior catástrofe climática na história do Rio Grande do Sul deixou até o momento 90 mortos, 362 feridos e 131 desaparecidos, de acordo com o último balanço da Defesa Civil.
Nos 397 municípios afetados, incluindo a capital Porto Alegre, 156.056 pessoas foram forçadas a deixar suas casas devido às inundações provocadas pelo transbordamento de rios após as fortes chuvas.
Nesta terça-feira, carregamentos de ajuda e doações de todo o país chegaram à capital do Rio Grande do Sul, onde “a demanda mais urgente no momento é água”, destacou a tenente da Defesa Civil, Sabrina Ribas, em coletiva de imprensa.
“Estou no limite. Deus me livre de ficar sem água”, declarou à AFP Elizabeth, uma mulher de 67 anos, enquanto enche baldes de cinco litros em uma das poucas torneiras disponíveis na cidade de Alvorada, a oeste de Porto Alegre.
Apenas uma das seis estações de tratamento de água está funcionando e os hospitais e abrigos são abastecidos com caminhões-pipa, segundo a Prefeitura de Porto Alegre, onde foi decretado o racionamento de água.
IstoÉ