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Assassinos de facção e chefe do tráfico são presos por agentes da DHPP em Viamão

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A Delegacia de Homicídios (DHPP) da Polícia Civil em Viamão deteve os suspeitos de um assassinato no bairro Tarumã. Eles foram alvo da Operação Insídia, na manhã desta terça-feira, quando também houve o cumprimento de oito mandados de busca.

Quatro pessoas foram detidas. Um dos presos seria o líder de um grupo criminoso que, além da Região Metropolitana, também atua no Beco dos Cafunchos, em Porto Alegre.

O homicídio ocorreu no dia 3 de agosto do ano passado, quando dois motociclistas sofreram disparos de pistola calibre 9 milímetros. Um dos homens morreu no local, outro sobreviveu. Os autores dos tiros fugiram em um automóvel.

De acordo com o delegado titular da DHPP no município, Rafael Naves, o ataque foi motivado por desavenças pessoais entre os motoqueiros e a liderança de uma quadrilha. Nenhuma das vítimas tinha relação com o tráfico de drogas.

“Foi uma ação pontual e que desarticulou o núcleo de uma facção criminosa. Conseguimos prender todos os investigados, executores e mandante”, destacou o titular da DHPP de Viamão.

Um dos criminosos foi detido em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Outros dois, que seriam os executores do atentado, e um quarto investigado, tido como mandante, estão em prisão preventiva.

Quem é o mandante

O suspeito de ter ordenado o ataque em Viamão tem 31 anos e soma antecedentes por tráfico, roubo e homicídio. Ele cumpria pena em regime domiciliar, com tornozeleira eletrônica. No entorno da casa dele, havia um sistema de câmeras instalado para monitorar policiais e desafetos.

Conforme a apuração policial, o homem é liderança de um grupo criminoso em Viamão. Ao lado de um tio, 52 anos, ele comandaria o tráfico nos bairros Santa Isabel e Cecília, além do Morro da Aparecida. A dupla ainda atua no Beco dos Cafunchos, no bairro Agronomia, na zona Leste de Porto Alegre.

A gangue seria vinculada a uma facção que surgiu nos anos 1990, dentro do antigo Presídio Central. O grupo se definia como “aberto” para traficar junto a outras organizações criminosas.

 

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