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Cinco anos depois, como está a situação da covid-19 no mundo

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Foto: LUIS TATO / AFP
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Cinco anos depois de a covid-19 começar a virar o mundo do avesso, o vírus ainda infecta e mata pessoas ao redor do planeta, ainda que a taxas muito menores do que no pico da pandemia.

Confira, a seguir, a situação atual.

“Ainda está conosco”

Aproximadamente 777 milhões de casos de covid e mais de sete milhões de mortes foram registrados oficialmente desde que as primeiras infecções surgiram, em dezembro de 2019, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Contudo, acredita-se que os números reais sejam bem superiores.

A pandemia também afetou sistemas de saúde, abalou economias e manteve populações de muitos países em “lockdown”.

No segundo semestre de 2022, as taxas de infecção e óbitos caíram devido à imunidade crescente resultante das vacinas ou de infecções prévias. O vírus também sofreu mutações, causando quadros menos severos.

Em maio de 2023, a OMS declarou terminada a fase emergencial da pandemia.

Desde então, o vírus parece ter se tornado gradualmente endêmico, segundo especialistas, com ressurgimentos ocasionais similares aos da gripe, embora menos sazonais. Também foi desaparecendo dos olhos do público.

“O mundo quer esquecer deste patógeno, que ainda está conosco, e eu acho que as pessoas querem deixar a covid no passado, como se tivesse acabado – e em muitos aspectos fingem que não aconteceu – porque foi muito traumática”, explicou no mês passado a diretora para Preparação e Prevenção de Pandemias da OMS, Maria Van Kerkhove.

No entanto, entre outubro e novembro do ano passado, houve mais de 3 mil mortes causadas pela covid em 27 países, segundo a OMS.

Mais de 95% das mortes oficialmente vinculadas à covid foram registradas entre 2020 e 2022.

Variantes

Desde que a variante ômicron surgiu, em novembro de 2021, uma sequência de suas subvariantes se sucedeu uma à outra como cepas dominantes ao redor do mundo.

No momento, a variante KP.3.1.1 da ômicron é a mais comum.

A incipiente XEC é a única “variante em monitoramento” pela OMS, embora a agência sanitária da ONU avalie como baixo seu risco sanitário global.

Nenhuma das subvariantes sucessivas da ômicron foram notavelmente mais severas que outras, embora alguns especialistas alertem que não está fora de questão que cepas futuras possam ser mais transmissíveis ou mortais.

Vacinas e tratamentos

As vacinas contra a covid foram desenvolvidas em tempo recorde e demonstraram ser uma arma poderosa contra o vírus, com mais de 13,6 bilhões de doses administradas em todo o mundo até agora.

No entanto, os países ricos compraram grande parcela de doses antecipadamente, provocando uma distribuição desigual ao redor do mundo.

Doses de reforço atualizadas para a subvariante JN.1 da ômicron ainda são recomendadas em alguns países, particularmente para grupos de risco, como os idosos.

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