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Cinco pessoas são presas em operação contra homicídios em Frederico Westphalen

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Odonto

Foi deflagrada uma operação, nesta segunda-feira, em combate a crimes de homicídio em Frederico Westphalen, no Norte gaúcho. A ofensiva, que contou com Polícia Civil e Brigada Militar, teve como alvo os suspeitos de um assassinato registrado há pouco mais de um mês no município. Cinco pessoas foram presas.

O crime investigado ocorreu no dia 14 de agosto, por volta das 16h, quando uma mulher de 41 anos foi morta a tiros no bairro Fátima. A vítima somava antecedentes por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Ela utilizava tornozeleira eletrônica e cumpria serviços comunitários na Secretaria de Assistência Social em Frederico Westphalen.

De acordo com a investigação, a mulher foi surpreendida por dois homens quando saia do local após o trabalho. A dupla a teria atingido com três disparos, antes de fugir em um veículo. O automóvel foi localizado posteriormente, carbonizado, no entorno de um cemitério.

Nesta manhã, dois homens e duas mulheres foram presos temporariamente. Outro suspeito, apontado como mandante, foi detido em prisão preventiva. Os investigados têm idades entre 20 e 28 anos. Todos eles já possuíam registros criminais e seriam vinculados a uma facção com base no Vale do Sinos, mas que também criou ramificações na região Norte.

Conforme o titular da DP de Frederico Westphalen, Jacson Boni, a morte teve relação com o tráfico de drogas. O delegado pontua que a vítima era envolvida com o crime organizado mas, após assumir o serviço na Assistência Social, tentava levar uma vida dentro da lei.

“Até o ponto em que temos notícia, a mulher não tinha envolvimento recente com facções. Ela foi morta quando tentava seguir uma rotina normal, fora da ilegalidade, com um trabalho comum”, disse o delegado Jacson Boni.

Entre os presos durante a operação estão dois homens, de 21 e 28 anos, que teriam atuado como atiradores na data do crime. O primeiro é natural do município, mas o outro nasceu em Porto Alegre.

Segundo a Polícia Civil, o investigado deixou a Capital há um ano para morar em Frederico Westphalen. A mudança teria ocorrido a mando do grupo criminoso e, desde então, o homem exercia o papel de assassino da facção no município. Além da morte da mulher, ele também é suspeito de envolvimento em outros homicídios registrados na região desde 2023.

*Correio do Povo

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