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Homem morre carbonizado em cela de segurança máxima: denúncia levanta questionamentos sobre negligência

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Foto: Divulgação
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No último sábado, 18 de janeiro, Cássio Alexandre Ribeiro, de 44 anos, conhecido como “Vida Loca”, morreu carbonizado em sua cela na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC), na Região Carbonífera. Natural de Venâncio Aires, o detento possuía antecedentes por tráfico de drogas e assaltos.

De acordo com as autoridades, o incidente ocorreu após o detento supostamente atear fogo em sua cela. A Polícia Penal informou que os agentes tentaram combater as chamas imediatamente, mas, ao controlá-las, encontraram Ribeiro sem sinais vitais. O caso foi registrado como “suspeita de suicídio” pela Brigada Militar, mas as circunstâncias do ocorrido estão sendo investigadas pela Polícia Civil, Instituto-Geral de Perícias (IGP), e pela Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário.

Contudo, uma denúncia anônima enviada à página @rastro_do_crime levanta sérias questões sobre possíveis falhas do sistema prisional. Segundo o relato, Ribeiro estaria protestando contra as condições precárias da penitenciária, incluindo a falta de água, ventilação, e condições mínimas de dignidade para os detentos. A denúncia afirma que o preso havia solicitado ajuda dos agentes penitenciários e da direção da unidade por dias, mas não teria recebido qualquer atenção antes de sua morte.

Ainda conforme o denunciante, os apelos dos demais presos por socorro durante o incêndio também teriam sido ignorados, o que, se confirmado, caracterizaria grave negligência por parte dos agentes e da direção do presídio. As acusações ainda citam perseguição por parte da chefia de segurança e a falta de estrutura básica na PASC, agravada pela instalação de grades que impedem a ventilação nas celas.

Diante da gravidade das alegações, na denúncia cobra-se uma investigação criteriosa e transparente por parte das autoridades competentes para esclarecer as circunstâncias da morte de Ribeiro. É fundamental que sejam apuradas possíveis falhas de gestão, negligência ou omissão por parte dos responsáveis pela segurança do detento.

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