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Instituições privadas de educação infantil pedem retorno das atividades em Soledade

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Após permanecerem 9 meses fechadas, as escolas privadas de educação infantil novamente estão impedidas de atender. Desde o dia 3 de março, com a classificação da bandeira preta, as instituições não puderam mais receber alunos e na manhã desta quinta-feira, 25/3, foi realizado um protesto em Soledade pedindo o retorno das atividades.

Embora o Governo do Estado tenha sancionado a lei que torna a educação como serviço essencial, uma liminar da justiça impede a volta das aulas enquanto estiver sob o nível máximo de restrição. As proprietárias alegam que as privadas não podem ser comparadas com a rede pública, uma vez que a quantia de alunos é muito menor.

De acordo com Luciana Oliveira Batista, ninguém contesta a pandemia e ressalta que foram realizados investimentos para poder atender os alunos com segurança. “Recebemos um número menor de crianças, atendendo todos os protocolos e mantendo os cuidados necessários, possuímos o plano de contingência aprovado, seguindo todas as exigências”, destaca.

Leila Quadros pontua que muito além da situação financeira das instituições, em primeiro lugar está a necessidade dos pais dispor de um local seguro para deixar seus filhos. “A grande maioria já retornou ao trabalho e precisam dos nossos serviços, pois dispomos de espaço adequado para isto, porém estamos impedidos”, assinala.

Como providências já tomadas, elas informam que foi criado um abaixo-assinado, que contou com mais de 600 assinaturas e entregue para prefeita Marilda. “Da mesma forma, estamos com outro em nível de Estado, que já tem mais de 3 mil assinaturas, onde queremos que este chegue nas mãos de algum deputado, para que interceda por nós junto ao judiciário”, explica Luciana.

O vice-prefeito, Sérgio Portela da Silva esteve na mobilização e disse que o executivo municipal é sensível a reivindicação da categoria. “Elas estiveram em reunião conosco, apresentando as situações pontuais de cada uma, e entendemos ser necessário o retorno das suas atividades, tanto pela necessidade dos pais, como também financeira”, aduziu.

Por fim, ele disse que o município estuda possibilidades junto ao jurídico para encontrar alternativas que possam minimizar os impactos. “Estamos em estudos para ver se podemos prorrogar prazos para pagamento de tributos. Também prestaremos apoio encaminhando a demanda junto aos agentes políticos”, conclui.

*Clic Soledade

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