A Justiça acolheu as alegações do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) sobre o caso do adolescente de 17 anos que atirou contra policiais civis no dia 21 de janeiro, em Butiá, na Região Carbonífera. Na ocasião, morreu o escrivão Daniel Abreu Mendes, 40 anos.
O pedido foi realizado pelos promotores de Justiça Marcelo Fischer e Laura de Castro Silva Mendes. Para o promotor Fischer, “foi importante a célere resposta estatal, inclusive referente à manutenção da internação provisória caso haja recurso da defesa, destacando que: quem atira em policiais atenta contra o Estado Democrático de Direito. Casos como esse devem receber uma resposta contundente do Estado”.
Já a promotora Laura Mendes ressaltou que “a repercussão do caso, envolvendo atos infracionais de extrema gravidade, em sua maioria cometidos contra agentes de segurança em serviço, ainda é sentida (e certamente será lembrada) na cidade”.
Na residência, foram localizadas, em poder dele e de uma mulher de 26 anos que era o alvo da operação, duas armas, munição, coletes balísticos e grande quantidade de drogas.
O adolescente foi apreendido e a mulher presa em flagrante. O adolescente tinha histórico de duas apreensões em 2024, uma pela morte de um adolescente em 2023 e outra por usar arma e ameaçar integrantes de grupo rival no ano passado.
Correio do Povo
