Começa nesta sexta-feira (5) o quinto dia de buscas pelo helicóptero que desapareceu no litoral norte de São Paulo. A aeronave sumiu do radar no domingo (31), mas as operações de resgate começaram no dia seguinte.
Quatro pessoas – incluindo o piloto – estavam a bordo da aeronave, que decolou no início da tarde do aeroporto Campo de Marte, na capital paulista, e tinha como destino a cidade de Ilhabela, no litoral do estado.
Na última quarta-feira (3), o corpo de um homem foi encontrado às margens de uma represa em Natividade da Serra, cidade do Vale do Paraíba que fica perto do litoral norte.
Inicialmente, foi cogitada a possibilidade de que o cadáver pudesse ser de um dos ocupantes da aeronave. Na quinta-feira (4), a Defesa Civil e a Secretaria da Segurança Pública descartaram relação com o caso.
As buscas pelo ar são feitas pela Força Aérea Brasileira (FAB) e pela Polícia Militar de São Paulo, por meio do helicóptero águia. O Corpo de Bombeiros se prepara para iniciar os trabalhos em terra, mas, para isso, precisa de coordenadas precisas sobre a possível localização da aeronave.
A FAB utiliza o avião SC-105 Amazonas na operação, que é feita pelo Esquadrão Pelicano. Cerca de 30 horas de voo já foram feitas em busca do helicóptero.
O avião usado pela FAB nas buscas contém um radar com capacidade de alcance de até 360 quilômetros e tem um sistema de comunicação via satélite que possibilita o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento (Salvaero), mesmo em voos em baixa altitude.
O SC-105 também tem um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho. “Isso permite realizar buscas pelo calor, permitindo detectar, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação ou uma pessoa no mar”, diz a Força Aérea.
CNN