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Mulher vira ré por matar filha recém-nascida e jogar corpo no lixo em Canoas

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Foto: Arquivo/CE
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Odonto

O Tribunal de Justiça tornou ré uma mulher, de 33 anos, acusada de matar a filha recém-nascida e jogar o corpo no lixo de um centro comercial onde trabalhava, em Canoas, na região Metropolitana. Ela vai responder por crimes de homicídio doloso com emprego de meio cruel e ocultação de cadáver. A decisão é do juiz Diogo de Souza Mazzucatto Esteves, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, que recebeu a denúncia feita pelo Ministério Público do RS (MPRS).

O corpo da criança foi encontrado em 24 de junho. No mesmo dia, a mulher foi presa em flagrante após ter sido identificada em análise de imagens registradas por câmeras no local. Ela cumpre prisão preventiva na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.

Na data dos fatos, soldados da Brigada Militar foram acionadas por volta das 13h para atender uma ocorrência que envolveria, inicialmente, o abandono de um feto em uma lixeira de um prédio comercial. Ao chegarem ali, os PMs encontraram a bebê já morta, com uma fita transparente tapando a boca e o nariz. Mais tarde, peritos apontaram que a criança nasceu, estava formada e chegou inclusive a ser amamentada antes de morrer.

De acordo com a Polícia Civil, a bebê morreu sufocada. Após o nascimento, a menina teria sido transportada em uma bolsa esportiva preta até o local de trabalho da mãe. Lá, a mulher teria se livrado do corpo da criança no banheiro feminino. Depois, ela ainda teria cumprido o expediente de trabalho normalmente.

Após ser presa, a mulher teria admitido o crime informalmente aos policiais. O motivo seria que a falta de condições para sustentar a criança criança, uma vez que ela já é mãe de outros dois filhos, que estão sob a guarda de familiares. Em depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), entretanto, ela preferiu ficar em silêncio.

A investigação aponta que a mulher demonstrava insatisfação com a gravidez e tentava esconder a barriga com o uso de fitas. Ela teria dado à luz um dia antes do crime. A suspeita é que a mulher premeditou o crime, por se tratar de uma gestação indesejada. Até o momento, o pai da criança ainda não foi identificado.

Correio do Povo

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