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Restaurantes suspeitos de lavar de dinheiro de facção são alvos de operação em Gramado

Foto: Divulgação PC
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O salto de patrimônio exibido por um homem que entregava panfletos promovendo restaurantes no centro de Gramado, e que de repente, passou a administrar cinco destes comércios em área nobre fez nascer a investigação que embasa a “Operação Komendador”, deflagrada na manhã desta sexta-feira,(22/3), na Serra Gaúcha.

O suspeito é genro de Jair de Oliveira, conhecido como Jair Cabeludo, um dos fundadores de uma facção com origem no Vale dos Sinos.

Para a Polícia Civil, os negócios estariam sendo usados para lavar dinheiro do crime organizado.

Pelo menos cinco restaurantes são alvo de mandados de busca e apreensão: Komendador, Casa Galo (em Gramado e no Litoral norte), Condado e Contemporâneo, e mais uma casa de vestuário.

Os cinco estabelecimentos estariam sob a administração do grupo suspeito. Policiais também fazem buscas na filial do Casa Galo em Xangri-lá e em uma casa em condomínio de alto padrão em Capão da Canoa, no Litoral Norte.

A polícia não revela os nomes dos envolvidos, mas foi apurado preliminarmente que o esquema seria operacionalizado por uma filha de Jair Cabeludo, Camila das Neves de Oliveira, e pelo marido dela, Maiquel Carlos de Brito Pinheiro, com o uso de uma rede de “laranjas”.

O trio também é alvo da operação desta sexta-feira,(22/3).

Jair Cabeludo está preso na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC).

Há suspeita de que Pinheiro investiu entre R$ 2 e R$ 5 milhões para alavancar os comércios, além de adquirir veículos de luxo – apenas dois deles somam em torno de R$ 2 milhões. Segundo a polícia, os investimentos estariam muito acima da capacidade econômica do suspeito, que começou a progredir financeiramente depois de passar pelo sistema prisional, onde foi acolhido por membros da facção investigada. Pinheiro tem antecedentes por Tentativa de Homicídio.

A investigação é da 2ª Delegacia de Polícia Regional do Interior,
(2ª DPRI), com sede em Gramado, em conjunto com a Delegacia de Repressão aos Crimes de Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

Plantão 190

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