Os restos mortais da advogada foram encontrados numa área de mato perto do trajeto de caminhada dela, em Sapucaia do Sul, há cerca de duas semanas.
Segundo a Polícia Civil, a perícia confirmou nesta semana que a ossada pertence à mulher que sumiu após sair para fazer uma caminhada em 16 de julho de 2022.
Os restos mortais foram localizados próximo de um muro, que cerca uma área militar. O local fica nas proximidades do percurso de caminhada da advogada. O corpo não estava enterrado e não havia nenhum sinal de cova no local.
Inicialmente, a polícia não tinha a confirmação da identidade da mulher, que foi obtida por meio de exames como análise da arcada dentária e de comparação genética. Além disso, o moletom que ela usava no dia do desaparecimento também foi localizado.
Os resultados obtidos até o momento não indicam qualquer sinal de violência, como fraturas ou outros tipos de lesões aparentes na ossada.
Neste cenário, a principal hipótese da Polícia Civil neste momento é de que a advogada tenha sofrido um mal súbito e que tenha falecido no local, sem interferência de outra pessoa.
A área onde ela foi encontrada fica no perímetro onde foram realizadas buscas na época. Policiais chegaram a fazer diversas buscas em matagais, inclusive com o auxílio dos bombeiros e de cães farejadores, mas nenhum vestígio foi localizado. Também foram realizadas diligências em municípios vizinhos, sem sucesso.
Após o sumiço de Alessandra, uma garrafa plástica foi encontrada pelo pai numa lixeira a partir de imagens de câmeras de rua, que flagraram um trecho da caminhada dela. A advogada descartou o recipiente enquanto se exercitava. A garrafa foi encaminhada para análise do IGP, que indicou a presença de uma mistura de substâncias compatíveis com um medicamento chamado Venvanse, utilizado para tratar o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, e de uma bebida energética com cafeína, comumente usada em pré-treinos físicos.
A investigação constatou ainda que Alessandra pesquisou em seu celular os nomes de diversos venenos, como cianeto de potássio. Mas nenhum veneno foi encontrado dentro da garrafa.
Texto e edição: Portal RD
Fonte: GZH
Imagem: Arquivo