O Ministério de Minas e Energia (MME) manteve neste ano a recomendação de não se adotar o horário de verão (período de 2020/2021). O horário foi extinto em abril do ano passado, com base em estudos da pasta, que apontaram a pouca efetividade na economia energética, e também em estudos da área da saúde, sobre o quanto o horário de verão afeta o relógio biológico das pessoas.
Quando foi criado, o horário de verão tinha por objetivo aliviar o pico de consumo, que era em torno das 18h, e trazer economia de energia na medida em que a iluminação solar era aproveitada por mais tempo. No entanto, nos últimos anos, o Ministério de Minas e Energia constatou uma alteração no horário de pico com maior consumo de energia no período da tarde, por causa da intensificação do uso do ar condicionado, quando o horário de verão não tinha influência.
O horário de verão foi implementado pela primeira vez no Brasil com o Decreto de Lei nº 20.466, de 1º de outubro de 1931 e decretava o adiantamento dos relógios em todo o território do país, porém, em vários anos ele não foi realizado.
Desde 1985 até 2018 a medida foi adotada todos os anos seguidos.
Em 2018, o horário de verão aconteceu mais tarde do que o comum, por conta das eleições.
As opiniões dos brasileiros se dividem entre o apreciar de um dia ”mais longo”, e a aprovação da medida do presidente Jair Bolsonaro que determinou o fim deste horário.
*Rádio Planalto News