Rio Grande do Sul – Ao menos 11 pessoas morreram afogadas em dois dias no Rio Grande do Sul. Entre o sábado (1°) e domingo (2), diversas ocorrências movimentaram as forças de segurança, todas em rios e balneários, com pouca – até nenhuma – segurança. Dez das 11 mortes foram registradas no domingo (2).
De acordo com o tenente-coronel Márcio Muller Batista, comandante do 5º Batalhão de Bombeiro Militar (5°BBM) da Serra Gaúcha, “com o aumento das temperaturas naturalmente as pessoas procuram estes locais, mas é necessário ter atenção pois não possuem guarda-vidas em sua maioria ficam longe do socorro médico”, diz.
O primeiro foi o de José Ivair Alcides, 37 anos, que morreu afogado em um riacho no Morro do Tico Tico, em Bom Princípio, no Vale do Caí. Conforme os bombeiros, ele estava acompanhado da mulher quando teria escorregado, batido a cabeça nas pedras e se afogado em um ponto de quatro metros de profundidade. O local não conta com salva-vidas.
Na manhã desta segunda-feira (3), o Corpo de Bombeiros de Igrejinha, no Vale do Paranhana, localizou o corpo de Leandro Arnold, 43 anos. Na tarde de domingo, ele fazia um churrasco com amigos quando desapareceu nas águas do Rio Paranhana. O local também não tem salva-vidas, mas é usado por moradores para banho.
No centro do Estado, o corpo de um adolescente de 17 anos foi localizado na manhã desta segunda no Rio Toropi, no interior de São Pedro do Sul. Ele havia entrado na água na tarde de domingo no local, que é frequentemente utilizado por banhistas. Ainda no domingo, um homem de 64 anos morreu ao tentar atravessar o Rio dos Sinos a nado no balneário do Poço Fundo, em Parobé. Ele foi identificado como José Alberto Trovelo Jorge.
