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Espumoso poderá sediar centro regional de atendimento de autistas

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Espumoso está pleiteando a instalação de um Centro Regional de Referência em Transtorno do Espectro do Autismo (CRR). Os centros fazem parte do programa TEAcolhe, lançado pelo governo do Estado no início de abril e que tem como objetivo organizar e fortalecer as redes municipais de saúde, de educação e de assistência social no atendimento às pessoas com Transtorno do Espectro Autista no Rio Grande do Sul.

A Secretaria Municipal de Saúde de Espumoso realizou a inscrição para sediar um dos centros que serão criados pelo estado. A inscrição foi efetivada após uma conversa entre a Secretária Marileisa Valandro, o vereador licenciado e atual secretário de Obras e Serviços Urbanos, Leandro Colleraus e o Deputado Eduardo Loureiro, que analisaram a necessidade da instalação de uma unidade na região e colocaram Espumoso como um dos municípios com condições de receber tal estrutura.

Agora a secretaria de saúde está inscrevendo profissionais que possam atuar na área para formalizar toda a documentação necessária e encaminhar para o governo do estado, que definirá quais cidades receberão os centros.

Sobre o TEAcolhe

Cada um dos trinta Centros Regionais de Referência em TEA será destinado ao atendimento dos casos severos, graves e refratários da região, definidos por protocolo previamente estabelecido. As equipes dos sete Centros Macrorregionais de Referência deverão oferecer retaguarda assistencial e suporte técnico-pedagógico às equipes dos municípios da macrorregião de saúde no tema do TEA por meio do matriciamento, nas áreas de saúde, educação e assistência social.

As ações dos centros de referência em TEA poderão ser executadas, prioritariamente, por serviços públicos já existentes ou, de forma complementar, por instituições privadas, com expertise no atendimento às pessoas com autismo e suas famílias, sempre norteadas pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, do Sistema Único de Assistência Social e do Sistema Nacional de Educação.

A estratégia pretende promover vínculo interpessoal e apoio institucional, fortalecendo os diferentes espaços de atendimento, na perspectiva da inclusão, para que a pessoa com TEA seja atendida, de forma integrada e qualificada, em qualquer local por onde circular.

“Estamos empenhados para que essa política seja transversal e permanente, e que possa fazer a diferença na vida das famílias e de todos aqueles que terão assistência com qualidade nos centros regionais” destacou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

De acordo com diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde da Secretaria da Saúde (SES), Ana Costa, essa política levará cidadania aos autistas e às suas famílias. As atividades serão integradas à Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência e à Linha de Cuidado para Atenção às Pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo e suas famílias na Rede de Atenção Psicossocial no Sistema Único de Saúde (SUS).

A gestão da política será feita por um comitê formado por representantes das quatro secretarias envolvidas, instituições de ensino, de prestação de serviços e controle social. Também haverá um grupo técnico para, entre outras tarefas, oferecer suporte às gestões municipais, mapear os locais de atendimento e criar o sistema de cadastro e armazenamento de dados das pessoas com autismo no âmbito estadual.

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