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Espumoso possuí o segundo maior índice de infestação do mosquito da dengue na região

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Um levantamento realizado pela sexta Coordenadoria Regional de Saúde colocou Espumoso na segunda colocação no ranking de municípios com maior índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. De acordo com o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), feito no município, das casas visitadas foram encontrados focos em  6,4%.

A 6ª Coordenadoria Regional de Saúde é a que possui o maior número de municípios infestados pelo mosquito Aedes Aegypti. Além de Espumoso, Água Santa, Almirante Tamandaré do Sul, Alto Alegre, Barracão, Campos Borges, Carazinho, Casca,, Coqueiros do Sul, Coxilha, Ibiaçá, Ibirapuitã, Lagoa dos Três Cantos, Lagoa Vermelha, Marau, Mormaço, Não Me Toque, Passo Fundo, Pontão, Sananduva, Santo Antônio do Planalto, São José do Ouro, Soledade, Tapejara, Tapera, Tio Hugo e Victor Graeff também, já possuem registros do mosquito.

De todos os municípios acima registrados, apenas Tapera, com 7,2% ultrapassa o número de focos registrados em Espumoso.

Para o coordenador de vigilância em saúde da secretaria municipal de saúde de Espumoso, Rodrigo Vargas, a atenção maior agora será com relação aos sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito. “Nosso trabalho agora será voltado para cuidados com relação aos primeiros sintomas das doenças, visto que pelo número de focos do mosquito, é quase que certo que teremos novos casos de Dengue neste ano em Espumoso.” Afirmou o profissional.

Durante os primeiros meses de 2016, três casos de dengue foram investigados e somente foram confirmados no mês de junho. Além destes, pelo menos outros 15 casos suspeitos foram analisados pela secretaria de saúde, porém deram negativo.

A população deve redobrar os cuidados com os locais de procriação do mosquito Aedes Aegypti. Os depósitos preferencias para os ovos são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede destes, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d’água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros. Abaixo você confere algumas dicas de como evitar a proliferação do mosquito.

cuidados Dengue

Eliminar, vedar e cuidar. Esses são os meios de evitar que o Aedes nasça e possa se transformar em vetor de doenças. Elimine tudo que pode acumular água – água parada é um dos maiores atrativos; vede as caixas d’água e recipientes que guardam a água; e cuide dos potenciais criadouros que não podem ser eliminados.

Outras medidas que as pessoas podem ter atenção são:

– Verifique se os ralos estão desentupidos e, se não estiver usando, deixe-os fechados ou com telas

– Observe a bandeja externa de água na parte de trás da geladeira

Para outras informações sobre o combate ao Aedes Aegypti clique aqui.

Fique alerta aos sintomas da dengue:

Depois da picada do mosquito com o vírus, os sintomas se manifestam normalmente do 3º ao 15º dia. Esse período é chamado de incubação. O tempo médio de duração da doença é de cinco a seis dias. É só depois do período de incubação que os seguintes sintomas aparecem:

Dengue Clássica
• Febre alta com início súbito.
• Dor de cabeça.
• Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento deles.
• Perda do paladar e apetite.
• Náuseas e vômitos.
• Tonturas.
• Extremo cansaço.
• Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
• Moleza e dor no corpo.
• Muitas dores nos ossos e articulações.
Dengue Hemorrágica
Os sintomas da dengue hemorrágica no início da doença são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre, com maior freqüência, quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alarme:
• Dores abdominais fortes e contínuas.
• Vômitos persistentes.
• Pele pálida, fria e úmida.
• Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
• Sonolência, agitação e confusão mental.
• Sede excessiva e boca seca.
• Pulso rápido e fraco.
• Dificuldade respiratória.
• Perda de consciência.

Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas.

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