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Espumoso corre sério risco de ter uma epidemia de dengue nos próximos meses

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A Secretaria Municipal de saúde de Espumoso não descarta o risco da cidade viver entre os meses de setembro e outubro uma epidemia de dengue. Uma das maiores preocupações das autoridades sanitárias são três casos da doença que foram registrados na cidade e apenas confirmados no início deste mês. Além disso, dos três casos, dois são autóctones, ou seja, contraídos na cidade. A maior parte dos casos suspeitos e confirmados da doença foram encontrados no centro da cidade, entre as Avenidas Fernando Ferrari e Osvaldo Júlio Werlang.

De acordo com a chefe da vigilância sanitária de Espumoso, Lucia Vilarinho, os casos representam um grande risco para a cidade. “Nós estamos muito preocupados com a situação atual da cidade, visto que estamos encontrando um número muito elevado de criadouros do Aedes e também tivemos três casos da doença, sendo que dois foram contraídos aqui mesmo e isso aumenta muito as chances de termos muitos casos de dengue em Espumoso nos próximos meses.” Alertou Lúcia.

O risco da contaminação é devido ao fato de os mosquitos infectados terem procriado, possibilitando assim que dos ovos por eles depositados nasçam mosquitos infectados com a doença e prontos para transmitir a dengue para quem eles picarem.

A maior preocupação da secretaria é conseguir eliminar o maior número de criadouros possíveis. Para isso, Lúcia cobra mais compromisso da comunidade. “Nós chegamos em um estágio em que não podemos mais brincar de cuidar dos criadouros, se isso continuar desta forma, iremos ter um grande problema com a dengue entre os meses de setembro e outubro. Está mais do que na hora da comunidade começar a cuidar mais da limpeza e conservação dos pátios e nos ajudar a combater o Aedes Aegypti e não deixar a doença se espalhar pela cidade.” Afirmou a coordenadora.

Saiba alguns cuidados para evitar o acúmulo de água onde o mosquito pode se reproduzir:

cuidados Dengue

Eliminar, vedar e cuidar. Esses são os meios de evitar que o Aedes nasça e possa se transformar em vetor de doenças. Elimine tudo que pode acumular água – água parada é um dos maiores atrativos; vede as caixas d’água e recipientes que guardam a água; e cuide dos potenciais criadouros que não podem ser eliminados.

Outras medidas que as pessoas podem ter atenção são:

– Verifique se os ralos estão desentupidos e, se não estiver usando, deixe-os fechados ou com telas

– Observe a bandeja externa de água na parte de trás da geladeira

Para outras informações sobre o combate ao Aedes Aegypti clique aqui.

Fique alerta aos sintomas da dengue:

Depois da picada do mosquito com o vírus, os sintomas se manifestam normalmente do 3º ao 15º dia. Esse período é chamado de incubação. O tempo médio de duração da doença é de cinco a seis dias. É só depois do período de incubação que os seguintes sintomas aparecem:

Dengue Clássica
• Febre alta com início súbito.
• Dor de cabeça.
• Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento deles.
• Perda do paladar e apetite.
• Náuseas e vômitos.
• Tonturas.
• Extremo cansaço.
• Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
• Moleza e dor no corpo.
• Muitas dores nos ossos e articulações.
Dengue Hemorrágica
Os sintomas da dengue hemorrágica no início da doença são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre, com maior freqüência, quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alarme:
• Dores abdominais fortes e contínuas.
• Vômitos persistentes.
• Pele pálida, fria e úmida.
• Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
• Sonolência, agitação e confusão mental.
• Sede excessiva e boca seca.
• Pulso rápido e fraco.
• Dificuldade respiratória.
• Perda de consciência.

Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas.

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