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Cinco cavalos de grupo que conduz Chama Crioula morrem; suspeita é de ingestão de erva tóxica

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Foto: Sandro Leites
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Odonto

Uma planta tóxica conhecida como Mio mio, comum em campos do interior do Rio Grande do Sul, pode ter sido a causa da morte de cinco cavalos que faziam parte de um grupo responsável por conduzir a Chama Crioula entre Alegrete e Chuí, ocorrida nesta quarta-feira (21). A informação é do coordenador da 6ª Região Tradicionalista, Roberto Ferreira.

Segundo Ferreira, os cavaleiros do grupo Pé no Estribo pernoitaram em Rosário do Sul e, pela manhã, se depararam com os animais mortos. Outros sete estariam sendo medicados.

O coordenador do grupo de cavaleiros, Sandro Alex Rodrigues Leites, disse que veterinários irão coletar amostras dos cavalos mortos para confirmar ou não a contaminação pela erva. Ele afirmou ainda que a ingestão pode ter ocorrido no atual local de pouso ou na propriedade onde estiveram no dia anterior.

“O Mio mio é muito comum. Animais da região não consomem, porque sabem que é uma planta tóxica. O problema é quando um animal que não é da região é introduzido em campos onde a erva está presente”, diz o veterinário Henrique Noronha.

De acordo com Noronha, a planta começa a produzir efeitos cinco horas após ingerida e causa lesões em órgãos como estômago e intestino, levando o animal ao óbito em menos de 24 horas.

Símbolo dos Festejos Farroupilhas, a Chama Crioula foi acesa na sexta-feira (16), em Alegrete, e está sendo conduzida para todo o estado por mais de 30 cavalgadas.

Mio mio –  Foto: Sandro Leites

G1

 

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